quarta-feira, 8 de abril de 2009

Holocausto (Teco)

e o sol surge mais uma vez.
com o dia nublado, o sangue que derramas
faz dos choros, as dores de uma escassez,
invade vidas, promove chamas

o inferno é aqui, o terror logo ali
não há caminhos sem marcas da dor
mulheres, crianças...nuas entre si
o desespero de se achar uma flor

fico aqui, pensando pra onde elas vão
um lugar que quem entra não sai mais
talvez algo magico, talvez pura ingratidão
espero também poder ir, mas sem voltar atrás

a noite chega, o tremor se espalha
tudo se apaga, ela sempre acompanhada da dor.
o dia amanhece, barulhos tristes de uma navalha
navalha do perigo, navalha do terror

ao fim, momento que se acaba.
a hroa em que tudo se apavora
todos sabem e ao fundo uma simples fala
fique bem, vamos agora.

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1 Comentários:

Anonymous viviss disse...

Bem trabalhado...dramatico e doce..poesia!

15 de abril de 2009 às 12:44  

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