segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Um pedaço do Céu

Entre Carontes e recite para a bela moça a poesia de um homem apaixonado pela coisa mais bela, que é essa mulher. Respeite-a e escreva o nome de tal donzela com teu próprio sangue, ou eu Etagias, garanto que vai passar o resto de tua existencia no inferno.


Abre, Senhor, a porta do mar

Vi, seus olhos são o brilho do luar;

Esconda-se pois chega um temporal

Vi, toda bela com seu vestido floral;

Senta-te demônio, já que

Vi, que a inocencia é pura na alma;

acalma aquele chamado Deuteuronomio

Vi, que a felicidade é o caminho para calma;

Que comédia divina,

Vi, que sussurrar alucina;

até Ulisses se perdeu na grande Iliada

Vi, o futuro é tão incerto, eis, minha cina;

Beba, Dante, a aguá do lete

Vi, feras em meu coração

desposte-te amiga as margens de aqueronte

Vi, que seu sorriso é feito de emoção

Se tu fosse escolher,

o que tu faria?

Pulgatório, inferno ou sacristia?

Vi, uma maravilhosa mulher, que

agora aparecia.


Saia, Carontes, não cometas o pecado que é cobiçar a mulher que já tem alguém no coração. Mas não chores, se tiver paciencia, o tempo irá te recompensar pelo amor dado a ela. Pois, até mesmo um Deus afogaria-se no inferno.

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