terça-feira, 14 de abril de 2009

Introdução

Introdução

As vezes me imagino correndo, tentando deixar-me o mais distante possivel de mim mesmo.

É estranho, essa sensação, que invade meus pensamentos.

Acho que apenas tento fugir da realidade.

E quando paro, imagino o que eu faria se o conseguisse, talvez seja melhor desta maneira.

Quando volto a mim olho as árvores ao meu redor, o dia está frio, nublado. Minhas mãos estão geladas. Mas nada disso tem a menor importancia.

Olho para o céu e vejo apenas alguns raios de sol por de trás das nuvens. Mas a chuva vai acabar vencendo. Eu sei. Posso sentir...

Me lembro do passado, vejo dias em que sorrir foi muito facil. E me pergunto por que hoje não consigo. O tempo passou e eu que sabia tudo sobre mim mesmo, agora não sei mais.

Coisas que eram importantes não são mais necessárias e pessoa que a muito eu já havia esquecido voltam a me assombrar.

Isso é bom, tanto quanto essa velha música que eu agora ouço novamente.

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Holocausto (Teco)

e o sol surge mais uma vez.
com o dia nublado, o sangue que derramas
faz dos choros, as dores de uma escassez,
invade vidas, promove chamas

o inferno é aqui, o terror logo ali
não há caminhos sem marcas da dor
mulheres, crianças...nuas entre si
o desespero de se achar uma flor

fico aqui, pensando pra onde elas vão
um lugar que quem entra não sai mais
talvez algo magico, talvez pura ingratidão
espero também poder ir, mas sem voltar atrás

a noite chega, o tremor se espalha
tudo se apaga, ela sempre acompanhada da dor.
o dia amanhece, barulhos tristes de uma navalha
navalha do perigo, navalha do terror

ao fim, momento que se acaba.
a hroa em que tudo se apavora
todos sabem e ao fundo uma simples fala
fique bem, vamos agora.

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