quinta-feira, 23 de julho de 2009

Os oím a perfeição

Formosa moça aqui do meu sertão,
oím claro e amo no coração.
Sei não de onde vem essa sensação,
que dói aqui no peito é grande a proporção.
Acontece que nois se incontro num dia quarqué na amplidão
Nesse dia parecia que ia expludi meu coração.

Moça tum bunita nunca vi iguar,
por onde ela passa tudo vira carnavar.

Água que aqui nunca há de cai, agora inunda as plantação
Como pode uma só donzela pará tudo a multidão
Essa que fica toda boquiaberta prucurando solução

Nem em musica poema e nem em tuda essa imensidão
Vão acha umas palavra que é pra dá explicação
De como é tum bela essa moça
Que hoje passeia lá nu meu sertão

Me falaru que pra uma moça tum bela
As palavra tinha que ta em cumpleta perfeição
Sei não.
A prosa num é pros oím, é sim pru coração.

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